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SAUDADE

Viúvo de Paulo Gustavo, Thales Bretas desabafa em homenagem ao humorista

Thales Bretas e Paulo Gustavo em foto publicada nas redes sociais
Thales Bretas e Paulo Gustavo; viúvo do ator fez homenagem (foto: Reprodução)

Thales Bretas, viúvo do ator Paulo Gustavo (1978-2021), fez uma homenagem ao artista no último sábado (4), data que completou três anos da morte dele. Em uma rede social, o médico fez um desabafo e relatou o quanto a ausência do comediante faz falta para ele. “04/05. Ainda que eu tente não me incomodar tanto com essa data, uma melancolia me arrebata antes, durante e depois dela”, iniciou.

“Embora eu não fale muito publicamente sobre o luto, ele mora dentro de mim, quer eu queira quer não. Ninguém quer. Mas o fato, e que eu aprendi ao longo desses três anos, é que ele está e estará sempre aqui. Esse agora sou eu. Me transformou pra sempre, como um nascimento”, continuou Thales Bretas, no relato sobre o filho de Déa Lúcia.

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“Enquanto o nascimento é a promessa de um novo mundo que se revela aos poucos, a morte é a certeza de que um mundo acabou abrupta e definitivamente. Pessoas me perguntam como consegui ‘superar’ ou seguir após tamanha perda. E a verdade é que não se supera. Nem o tempo cura. Ele te mostra a necessidade de se reencontrar nessa ausência. Na saudade. Na adaptação dos planos”, escreveu o viúvo de Paulo Gustavo.

“É fato que, pra quem fica, a vida continua. E eu acho, sempre achei e acharei que tem muito o que se viver enquanto nos é dado esse presente. Presente que revoga passado, reinventa futuro… mas revela surpresas, a cada minuto. Horas boas, horas bem amargas… algumas são digeridas em minutos. Outras te marcam como cicatrizes, e te tornam uma pessoa completamente diferente, pra sempre”, prosseguiu.

Thales Bretas, então, concluiu: “E o que é o pra sempre? É esse ínterim que temos pra processar tudo isso enquanto nosso mundo também não apaga a nossa luz… assim é um pouco do que sinto hoje. Amanhã pode ser diferente. Mas minhas marcas carrego comigo. São parte da minha identidade. Nunca o todo. Mas parte, no meu pra sempre, sempre serão”. Paulo Gustavo morreu aos 42 anos, em 2021, vítima de complicações causadas pelo vírus da crise sanitária.

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